segunda-feira, 20 de junho de 2016

A MOISÉS PAOLUCCI QUIROGA

É preciso romper o mar.
E meu corpo, absorto
Quer estar no centro
E ser diluído ao teu sinal
De profeta.

Nascer é tão terrível quanto morrer.
E teus gritos nos acusam por essa ferida
Por essa luz venenosa
Dissipando a tua paz
Uterina.

Nas águas turvas do Araguaia
Há um caminho
Que te lançará na Cantareira
Rumo ao claro espelho do Mar
Del Plata.

S.C.M. 





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