É preciso romper o mar.
E meu corpo, absorto
Quer estar no centro
E ser diluído ao teu sinal
De profeta.
Nascer é tão terrível quanto morrer.
E teus gritos nos acusam por essa ferida
Por essa luz venenosa
Dissipando a tua paz
Uterina.
Nas águas turvas do Araguaia
Há um caminho
Que te lançará na Cantareira
Rumo ao claro espelho do Mar
Del Plata.
S.C.M.